29.4.09

Ombro

Sei lá, veio agora
essa vontade de um ombro
encostar a cabeça e esperar
esperar essa vontade passar ;(

27.4.09

Os laços de amizade


Fui deixar três cartas no correio agora. Todas para amigos. E me deu aquela sensação gostosa no peito de saber que existem tantas pessoas maravilhosas com quem contar. Mais que isso, saber que outras pessoas estão por aí apenas esperando para serem conhecidas e se tornarem grandes amigos nossos.

A namorada do amigo, o primo do vizinho, a moça escandalosa ou o menino tímido do trabalho, a professora que gosta dos mesmos autores, o cara que tem os mesmos discos, a melhor amiga do namorado, a guria pra quem passava cola no colégio, a moça que também tem caimbra na academia, a menina que gosta dos mesmos seriados.

Acho engraçado, que para ser amigo, é preciso muito pouco. Dez minutos de conversa e você pode descobrir um irmão para a vida inteira. Ou talvez alguém para aquele momento que você não está bem. Basta saber escutar. Ter a curiosidade de saber mais.

E de repente você descobre que vocês moraram no mesmo bairro e assistiram os mesmos desenhos na infância. Uma hora você percebe que admira e gosta daquela pessoa. E no fundo é isso, é um amor. Simples assim. Enquanto a gente é chatinho para aquele amor-amor, para a amizade é um estalar de dedos.

Nem precisa ter tanto em comum. Nem idade, nem onde mora, gostos, nada. Amigo, mais que tudo, completa. Preenche. Dá cor. Amigo é para sempre.

24.4.09

Saudade

Não sei porque dói
se é porque ela tira pedaço
ou se porque aperta
sei que ela ocupa muito espaço

Falta do que foi
do que podia ter sido
saudade de quem tá longe
ou de quem tá perto mas distante

saudade da casa antiga
da vó que já se foi
do amigo que não é mais
de amar só por amar

21.4.09

Noite adentro

É sempre assim
os minutos preciosos de uma boa noite de sono
perdidos aqui em frente ao teclado
perdidos não, achados

é quando eles veem
as ideias
os pensamentos
as lembranças

todos juntos em ciranda
dançando sobre meus sonhos
me despertando
para algo que é mais forte que eu

e eles precisam me deixar
sair de mim e partir
ter a vida própria que quiserem
pois não sou mais sua dona

seja em prosa ou poesia
em versos ou sentenças
eles nascem noite adentro
me roubando os sonhos e o sossego

Insistir e persistir

Encanei com essas palavras. Engraçado. Tão parecidas e tão diferentes. Persistir tem a ver com paciência. Insistir é quase chatice. Persistir num sonho é louvável. Insistir num erro é burrice.

Vi essas duas em algum texto e depois tive uma conversa com uma amiga e acabei refletindo mais sobre o assunto. Quando tudo vai mal, o que fazer? Quando a vida parece uma enorme crise, tudo de repente está de cabeça para baixo...

Às vezes demoramos para perceber que a vida chegou num impasse. Talvez estejamos imersos em conformismo. Insistimos numa vida medíocre. Chega uma hora que temos que descartar a vida à qual estamos confortáveis. O recomeço não é fácil. E é aqui que devemos então persistir.

A transição é dolorida, crescer machuca, ter responsabilidades, sonhar com algo grande. O caminho é difícil. E por um lado, aquela existência tranquila e insignificante, soa aconchegante e confiável. Por alguns segundos esquecemos o quão sem brilho eram aqueles dias.

Perseverar no sonho. Eles não vêm em vão. E eles não são imediatos. Insistir em algo pronto e acabado? Qual a graça? Onde vamos chegar? Não, eu quero a mudança. Custe o que custar.

20.4.09

Por que eu amo o inverno?


Porque é quando florescem os ipês-roxos
porque usar cachecol é divertido
porque é mais gostoso pra ficar juntinho
por causa dos cobertores fofinhos
para usar pijama de flanela
porque quando tem geada, o céu fica mais azul
porque eu gosto de ficar perto do fogão de lenha da minha vó
para tomar sopa
porque é uma boa desculpa para tomar chocolate quente
porque é bom para dormir

18.4.09

Fim de tarde

Sabe o que seria perfeito
mais um dia de sossego
alguém pra dividir o sofá
e um fim de tarde de abril

um dia para não pensar, só abraçar
ver os últimos raios do sol
laranja, amarelo e vermelho
entrando por entre as cortinas

espreguiçar com preguiça
chutar almofadas
despedir se do dia
dar boas vindas para noite

ligar a vitrola
deixar as luzes apagadas
adormecer e despertar
quase sem perceber

seria perfeito
um fim de tarde perfeito

A trilha para o fim de tarde

17.4.09

Paaaaaazzzzzz

Perco-me naquela sensação única
de deitar sobre o tapete de folhas
sentir a grama entre os dedos
a textura do veludo com cheiro de verde

é um deixar-se levar pela brisa
suave sopro sobre a relva
contato tão próximo da terra
gelada e vermelha sob a superfície

que paz é essa que não tem nome
que se confunde ao cerrar os olhos
e tem cheiro e quase um gosto
quase palpável aos dedos desatentos

única capaz de me fazer esquecer
de dormir em paz sobre o verde
de abandonar os pensamentos terrenos
e voar para onde só existe ar e luz

deitada aqui me resta aguardar a chuva
gotas para desfazerem todos os nós
água para baixar a poeira
e para levar os problemas embora

Bloqueio

Risca risca risca
um boneco de palitos
figuras geométricas
mas nenhuma palavra

será que se esvaiu de mim
minha vontade de escrever?
esvaziou-se como minha conta no banco?
a falta de dinheiro afetou meu cérebro?

ultimamente é o que mais me ocupa
minhas preocupações mundanas
a pequenez de pequeno burguês
minha vulnerabilidade econômica

que lástima, caro leitor
gastar meu latim com isso
preciosas palavras
trocadas por moedas

Anita Philipowski disse... (trecho)

Os poentes da minha terra
São belos,
Tão belos,
Mas tão belos
Como nunca ninguém viu fora daqui.
Uns são roxos... outros amarelos...
Outros de bronze com pedrinhas de rubi...
E os cor de opala, então?
Lembram a palheta de algum pintor flamengo
As nuanças leves de um pôr-de-sol assim.
E os de seda cor-de-rosa?
E os poentes de verão?
À s vezes o poente de verão
É todinho borrado de carmim.

Há os de nuvens frágeis, esgarçadas,
Tocadas de luz desfalecente.
E a essas nuvens leves,
E luz desfalecente,
A gente olha e pensa...
Fica pensando que o ocidente sonha
Sonhos de renda, de gaze e nostalgia,
Sonha saudades para magoar a gente.
Patéticos... Uma rima de saudade,
Um verso do poema - nostalgia...
Tonalidades de exótica poesia,
De poesia apenas pressentida
Através do tempo e através do espaço...
Patéticos. Legendários. Quase irreais...
Estes poentes às vezes são assim.
Neles canta, e numa voz que ninguém ouve,
Um noturno...
Canta inaudível a alma de Chopin.

16.4.09

Sem título

11.10.2000 (ipsis literis)

Parei e olhei, vi várias placas indicando para onde ir. Tudo pelo que eu havia passado, o caminho que cruzara estava em branco, um passado apagado. Só pude ver os rostos que por mim passaram...

Em alguns trechos, pegadas profundas: ali, parei para analisar o caminho, havia bifurcações. E sempre um rosto. (Parece que não decidia sozinha). Da grande maioria desses caminhos (incluindo as bifurcações), não sei porquê, mas sempre davam no mesmo lugar: no presente. Neste!

Enfim, havia destino, mas "eu" escolhia como vivê-lo. E era aqui que eu devia chegar. Nada acontece por acaso. Cada folha no caminho era um sinal para ser observado.

Em direção ao futuro, mais bifurcações. Mais rostos para cruzarem meu caminho, e quem sabe, um pelo qual eu cruze o caminho. Quem sabe este também será um indicador das minhas opções. Para onde eu vou? O que devo fazer?

Fechar os olhos e seguir ou "olhar para os dois lados" antes de atravessar? Talvez a minha consciência dite as regras certas... e talvez a resposta seja visível, pois haverá uma sinalização indicando.

O necessário são olhos atentos para os sinais. Quantos não passaram em branco e, insistentes, vieram mais fortes até que chegasse a tal hora de quebrar a cara, para só assim enterder. E só assim pegar o caminho certo... para chegarmos aqui!

Mesmo céu


Lá onde o céu toca a terra
de onde se pode alcançar as nuvens
é lá que eu quero ir

estar debaixo do mesmo céu
sob esta mesma lua
não importa onde eu vá

estaremos todos interligados
amigos de almas abertas
apaixonados por céu e estrelas

Pesadelos

Odeio sonhar que estou sonhando. Pior, sonhar que acordei e estar convicta de que estou acordada no sonho. É horrível. Eu enxergo meu quarto, mas então coisas estranhas acontecem, mas no sonho parece verdade. Esta noite eu tive muito medo. Fiquei impressionada com as conversas de umas mulheres da academia que estou frequentando (pois é). No meu sonho, eu acordava de um pesadelo (ui) e tentava levantar, mas uma força sobrenaturam me segurava na cama, me mantinha deitada e era doloroso. Eu podia sentir aquela dor no sonho. Depois, mais coisas malucas aconteceram. Um cara doido aparecia e me jogava facas e aparentemente ele era meu parente. Depois, eu encontrava um cara desaparecido que estava preso dentro de um boneco de gesso. E novamente essa mesma cena se repetiu, mas dessa vez eu cheguei atrasada e o cara já tinha escapado do gesso. Eu estava com minha mãe e eu discuti com ela considerações sobre viagens no tempo, em como as coisas não aconteciam exatamente iguais pela segunda vez (?). Depois, eu e meus irmãos ateamos fogo num tapete, num lençol e numas cobertas. Eu fui então dormir novamente, e no dia seguinte, descobri que os bombeiros apareceram para acudir o fogo. Tudo isso numa casa super estranha.

Sinistro.

15.4.09

O teto

O cheiro de café
a réstia de luz
o beijo na nuca
enfim, acordar

a respiração pesada
o sorriso
o teto
adormecer feliz

14.4.09

Mania de viver de passado

Comendo pão bolorento
vendo fotos amareladas
móveis cobertos de pó

amanhã nessa mesma hora

o hoje vai fazer bem mais sentido

12.4.09

post pra dizer

o quanto foi bom ter isso aqui. Cada vez mais distante deste blog, logo terei que dizer adeus de vez. Por enquanto, estou no twitter. Não é adeus agora. Ainda vou preparar minha despedida oficial.
=*

Falta de fé

Te pego pelo braço e puxo pra dançar
na minha música, no meu ritmo
aqui você não manda mais
já se foi o tempo que você falava mais alto

cansei das suas indas e vindas
das constantes lembranças
de que o que temos é recente demais
quando já parece muito tempo

não vai mais me assistir de onde está
sentada à beira da pista de dança
ou vai embora
ou vai ser do meu jeito

11.4.09

Pequenas histórias para crianças e adultos


Acho graça das coisas que os adultos fazem para transmitir as mesmas histórias e fantasias de suas infâncias. Não lembro quando deixei de acreditar em Papai Noel ou Coelhinho da Páscoa, mas me pego vasculhando lembranças. Um baú empoeirado cheio de historinhas engraçadas da meninice.

Na Páscoa, eu e meus irmãos deixavámos as cestinhas prontas. Picávamos papel crepom, revistas velhas e montávamos os ninhos para o coelhinho botar nossos ovos. De manhã, era sempre uma surpresa. As cestas sumiam. Uma vez, havia um rastro da falsa palha do ninho, que nos levava até esconderijos dos chocolates. Outra ano, meus pais se empenharam. Pegadas. Muitas pegadas saiam do meu quarto, passavam por todos os cômodos das casas, se bifurcavam, despistam e... há! Lá estavam os ovos do coelhinho. Até no ano em que minha mãe fez chocolate em casa, lá veio a desculpa: "A gente entrega para o coelhinho trazer..."

Como éramos bobinhos...

Hoje, por dentro de toda a ideologia comercial que cerca as datas comemorativas, no entanto, creio que são essas historinhas que fazem esses dias valerem a pena. Para as crianças, um rico mundo da imaginação é semeado desde cedo. E para os adulto, aquele espírito perdido há tempos ganha força. Aquele sentimento que nos faz gostar de ver filmes de Natal, imaginar como seria a Fada do Dente, elfos, gnomos e toda sorte de seres imaginários se fortalece.

Não, não precisamos acreditar em tudo isso... mas ter a mente aberta nos deixa próxima da criança que já fomos. Nos deixa divertidos. Nos faz rir de besteiras. Nos lembra de como era ser inocente. Enquanto Papai Noel e Coelho existiam, tudo era possível, o mundo ainda tinha a chance de ser diferente. O bem sempre vencia no final.

Lembro até hoje de uma musiquinha de um desenho: "Deus ama todos, ama até os maus". Quando Papai Noel ainda era verdadeiro, moral da história era lição para uma vida.

Sempre aqui

Se era destino não sei
teimosia talvez
tudo que sei é
que sempre acabo aqui

lei do eterno retorno
mesmo fugindo
todos os caminhos
me trazem aqui

todos os sons
todas as vozes
me conduzem a uma trilha
que acaba aqui

incontáveis vezes
parti para novos horizontes
mas as estradas andam em círculo
e estou aqui

as coordenadas não enganam
sigo estrelas como guias
mas os extremos e os meios
convergem aqui

Alguém para...

Alguém para esquecer do mundo é fácil
basta uma venda e tapa-ouvido
para tal alienação não é difícil
queria ver o contrário

alguém para lembrar as cores do arco-íris
para contar os fatos do mundo
explicar o sentido da vida
para amparam as lágrimas

o sentido de tudo está no agora
na companhia para o trivial e cotidiano
viver alheio a tudo, viver de fantasia
é para quem tem medo de viver

Cartões postais da Itália

10.4.09

Desejo de um futuro bom

Uma boa vista, boa localização
sonho com uma casa que ainda não é minha
mas onde quero poder me esconder
quando não estiver rodando o mundo
com varanda, grandes janelas de persiana
num lugar longe do barulho e perto do verde
com quintal grande para as crianças brincar
para poder ter cachorros
e ter uma horta, pomar e jardim
uma sala com vitrola
com grandes estantes para os livros
LP's, bugigangas
cozinha grande, lugar para apetrechos, receitas
para fazer bolo e tomar chá
lugar pra receber os amigos e fazer festa
alicerce firme, abrigo para tempestade
conforto, calor, abraço
eu quero um lar

Escrevendo, sonhando, escrevendo

Pego meu lápis e já sinto as asas
meu tapete mágico
um balão de ar quente
para assim podermos sobrevoar lugares nunca antes vistos

por enquanto só posso imaginar e pôr no papel
para que comece a realidade
para que seja um contrato comigo e contigo
"um dia isso acontece"

9.4.09

Será?

Será que um raio cai duas vezes no mesmo lugar?
Que alguém ganhe na loteria várias vezes?
É possível se apaixonar à primeira vista pela mesma pessoa mais de uma vez?
A sorte bate na porta toda semana?
Se eu fechar os olhos, você me segura?
O gato cai de pé sempre?
Será que se eu cometer um mesmo erro várias vezes, um dia eu acerto?
Todo mundo tem um irmão meio zarolho?
Se eu sorrir, vão me sorrir de volta?

Será? Será?

Cegueira

Estava bem perto.

Mais perto do que o óculos sobre o criado-mudo. Mas não viu, estava cego. Cego por um amor que não o amava. Cego pelo amor e não por alguém. Por isso, queria mantê-lo perto, custasse o que fosse. Era mais fácil que abrir os olhos e enxergar que havia quem o amasse. Que poemas tinham sido escritos. Que o amor não era um mistério, mas era imperfeito, como qualquer pessoa. Não era feito de mágica e ilusão. Era real. E estava perto.

Esperando que ele abrisse os olhos.

8.4.09

Como vejo o amor


Não é tão simples como pagar uma guia e retirar no guichê
nem complicado como atravessar o deserto com um cantil de 500 ml

é um meio-termo

não se pode marcar horário na agenda
mas se estiver distraído(a) pode perder a hora
se quiser demais não encontra
e quem não quer não sabe o que está perdendo
se é racional, fica um pouco maçante
se é passional, faz perder a cabeça
quando acontece muito rápido, queima como pólvora
e se é lento, passa do ponto e vira amizade

A novidade

Ela sabia que viria
a encomenda tão esperada
não pelo correio, não por carteiro
não dentro de caixa ou envelope
sem manual nem peças para montar
estava ali
não sobre o capacho da porta
nem dentro da caixa de correspondência
não precisava de selo ou carimbo
só precisava de um destinatário
e seu nome estava nele
precisava um remetente

e ele ja tinha seu coração.

Família grande é assim

Não pode ver feriado
Páscoa, batizado
cama sobrando
almoço de domingo

nem distância segura
enche-se um carro
pé na estrada
filhos, sobrinhos

sempre perco minha cama
me sobra sofá e almofada
noites mal-dormidas
e falta de privacidade

mas família grande é assim
todos brigam e se entendem
é família
e continua sendo família

7.4.09

O que se aprende em uma vida

Que damos valor ao que perdemos
Que sentimos falta do que está longe
Que queremos o que é impossível
[mas tentamos]
Que quem nega o amor é quem mais precisa
Que todos buscamos coisas eternas
[como a paz, felicidade e amor]
Que temos de ser flexíveis e tolerantes
[e também persistentes e com ideais]
Que as pequenas coisas valem mais
Que todos possuem algo bom dentro de si
[todos mesmo!]
Que teremos obstáculos até o último dia de nossas vidas
[porém a vida não teria graça sem eles]
Que temos que lutar diariamente pelo que desejamos
Que sonhos não morrem
[ficam, no máximo, guardados]
Que precisamos dar uma chance a paz
Que não sabemos viver sozinhos
Que amigo é para toda hora
[boas ou ruins, sempre!]
Que para prever o futuro basta olhar para o horizonte
[afinal, para nada existe fronteira]
Que só precisamos de amor e nada mais

6.4.09

O muro

Eu já escrevi sobre isso antes em outro blog. Falei das defesas e fachadas que construimos ao redor para nos proteger. Não sei se é imposição da sociedade, ou no caso das mulheres, uma necessidade frente a uma realidade masculina.

Ser séria e extremamente profissional no trabalho, sorrir pouco, usar do humor como defesa. Ser criteriosa em relação às amizades, cautelosa em relação aos amores. Parecer forte, imbatível, competitiva.

Talvez a fachada de concreto seja a solução. Sou mais frágil do que imaginava. Percebo hoje que sou de vidro. Meu coração se torna vulnerável e quebradiço quando apaixonado. Se demoro a ceder, quando me torno amiga, compartilho as dores, assumo os problemas e divido o tempo. E eu sou feita de manteiga. Derreto-me em lágrimas quando triste ou frustrada.

Melhor voltar para trás do muro...

5.4.09

Feliz Aniversário

Hoje é o aniversário da minha amiga mais que querida, Ana Carolina. Como não posso abraçá-la, mando dedico este post a ela:

Com ela, só tenho razões pra sorrir, mas, se eu chorar, sei que ela vai ter as palavras certas pra me acalmar.

Amo você, Ana

Felicidades, sempre

3.4.09

Para ouvir sorrindo...

Grandes verdades que não geram grandes dúvidas

Todos, um dia, vamos morrer;
Envelhecer é um fato;
Cada um possui uma digital única;
Quando pão com manteiga cai, cai com a manteiga para baixo;
O que não mata, engorda;
Amigos são família que a gente escolhe;
O cachorro balança o rabo, porque o rabo não consegue balançar o cachorro;
Uma atitude vale mais que mil pensamentos;
Música serve para todos os momentos, até para enterro;
Quanto mais aprendemos, mas temos dúvidas (disso não tenho dúvida)

keep me in mind

2.4.09

Não diga que eu não avisei

Sabe aquela coisa que você não devia ter feito? Que você já tinha parado e prometido não fazer mais? Alguma mania incontrolável, que geralmente te faz perder o sono. Que te deixa elétrica, meio agitada. Bem essa... Não faça mais. Você sabe as consequências. Furar a dieta, ouvir aquele CD que estava escondido, puxar conversa com um chato. O resultado é sempre o mesmo. Mas algo em nosso cérebro diz que pode ser diferente. Mas não é. E você vai dormir com peso na consciência. Ouviu o que não queria, lembrou o que não devia. Parabéns.

E antes que alguém pergunte: o que que você está pirando, menina? eu respondo: eu? nada... isso não é pra mim. É um sermão antecipatório. Sim, eu sou louca a esse ponto. Agora paciência. E eu também não queria deixar mais dias sem escrever. Eu gosto, mas às vezes não estou muito inspirada. Então, pensamento aleatórios parecem interessantes. Para mim. Quem lê deve achar um porre.