Forças magnéticas me puxam enquanto passo na rua ao lado. E ao chegar no fim da quadra, fito sua fachada. Em segundos, as vozes dos rostos que pulam em minha mente falam comigo. Por trás de suas paredes conheci a vida. Descobri verdadeiros amigos-irmãos. Que falta eu sinto. Tanta que evito me aproximar. Raras são as vezes que venho a ela.
Mas hoje eu estava sozinha. Acompanhada apenas por minhas memórias. A nostalgia me encontrou na esquina e seguiu pela rua comigo. Ela me contou histórias que já esquecera. Apontou e sorriu para pessoas que já não estavam lá. É uma saudade imensa que teimo em visitar. Porque ela ocupa mais cômodos da mente do que deveria. Já faz parte dos ossos e sangue.

2 comentários:
A tela é de Nessandra Cordeiro.
E foi interessante ler esse texto ao som de single ladies :S
meo... que saudade que me deu agora.
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