
Eu tenho 26 anos e nenhuma posse. Nada. Zip. Só uma gata que eu ganhei, algumas peças de roupas compradas na liquidação e uns sapatos coloridos. Só isso. Interesseiros de plantão podem me esquecer.
Mas eu sei bem como isso aconteceu. Eu tenho uma teoria sobre a solidão e o mercado que merecia um estudo. Não importa explicar agora. Eu só sei que a minha depressão custou caro. Roupas, viagens e outras formas baratas (para fazer o trocadilho) de compensar as perdas.
O ano foi difícil, mas agora que eu recuperei a sanidade, tenho que arranjar um jeito de pagar pelo prejuízo. É hora de crescer, Caroline. É o que me diz o extrato bancário. Crescer não é fácil, esquecer das futilidades para se preocupar com o futuro também não. Maffesoli diz que procuramos remédios imediatos para nossas doenças da alma (roubei o termo do Fabrício). E essa é a realidade.
Quais são as verdadeiras drogas que nos livram de nossas insatisfações? Eu sei que algumas servem de placebo, nada além disso. Em casos não patológicos, a cura é gratuita. Eu aprendi isso. Um abraço fraterno, um sorriso e uma risada não custam nada.
2 comentários:
ai, Caroline do Pulinhoss.... q fase, hein...
to pobre!!! :(
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