11.10.2000 (ipsis literis)
Parei e olhei, vi várias placas indicando para onde ir. Tudo pelo que eu havia passado, o caminho que cruzara estava em branco, um passado apagado. Só pude ver os rostos que por mim passaram...
Em alguns trechos, pegadas profundas: ali, parei para analisar o caminho, havia bifurcações. E sempre um rosto. (Parece que não decidia sozinha). Da grande maioria desses caminhos (incluindo as bifurcações), não sei porquê, mas sempre davam no mesmo lugar: no presente. Neste!
Enfim, havia destino, mas "eu" escolhia como vivê-lo. E era aqui que eu devia chegar. Nada acontece por acaso. Cada folha no caminho era um sinal para ser observado.
Em direção ao futuro, mais bifurcações. Mais rostos para cruzarem meu caminho, e quem sabe, um pelo qual eu cruze o caminho. Quem sabe este também será um indicador das minhas opções. Para onde eu vou? O que devo fazer?
Fechar os olhos e seguir ou "olhar para os dois lados" antes de atravessar? Talvez a minha consciência dite as regras certas... e talvez a resposta seja visível, pois haverá uma sinalização indicando.
O necessário são olhos atentos para os sinais. Quantos não passaram em branco e, insistentes, vieram mais fortes até que chegasse a tal hora de quebrar a cara, para só assim enterder. E só assim pegar o caminho certo... para chegarmos aqui!
Cidade Gris
Há 5 anos
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