14.8.12

As coisas que precisam ser feitas

Não vou inventar a roda de novo. Nem preciso dizer. Mas a vaca precisa ir pro brejo. Não adianta.

No fundo, todos têm aquela pessoa, mania, coisa, que não consegue largar. Um mau hábito, um amor meia boca, uma zona de conforto. Meu amigo, enquanto você não chutar o balde, a coisa não vai pra frente.

Percebi isso hoje. Na verdade, uma vez por ano, mandamos uma vaca pro brejo. Eu mandei uma sem querer... era uma enrolação antiga... mas olhando agora, percebi o quanto avancei. O quanto aquilo me prendia, me ocupava os pensamentos, meus projetos... Mas fiz o que tinha que ser feito.

13.8.12

Partir

Aquela sensação voltou. Fecho os olhos e ouço o barulho dos trilhos de trem. O zunido de turbina de avião. O ronronar de motor de carro. É a estrada que está me chamando de novo. As paredes me sufocam. A rotina me tortura. O sol que entra pela janela é convidativo. O que faço aqui?

Saudade que me vem dos lugares desconhecidos, pessoas que ainda não encontrei, tempo que não passou. Lá fora me chama e eu não consigo mais evitar. Sua voz me vem em sonhos e devaneios. A cada hora eu sinto. Preciso partir.

4.8.12

Home again


Faz tempo que não me sinto em casa. Não me sinto eu dentro do meu próprio corpo. Não me sinto a vontade com o que me tornei. Primeiro, se vão os ideias, depois alguns princípios. Alguns sonhos são deixados de lado. E em seguida, me acomodo com situações medíocres com as quais prometi jamais me conformar.

Não quero abrir mão de quem eu fui. Não quero abrir mão do amor que eu sonhei. Quero virar a mesa. Quero voltar. Quero me sentir em casa de novo.