A Jeka me contou de uma carta que eu mandei pra ela no primeiro mês que eu estava em Blumenau. Eu fiz um caderno freela sobre responsabilidade social. Entrevistei um grupo de palhaços que visitavam hospitais e uma das moças me ligou agradecendo. Eu fiquei muito emocionada, acreditando que jornalismo é uma puta profissão.
Mas sim, acontecimentos recentes me fazem crer que nem todos comungam dessa crença. Alguns acham que o veículo é mais importante do que as pessoas que se sacrificam todos os dias pela notícias. Sim! Sacrifício. Úlceras, gastrites, estresse, cobranças, censura, fontes mal-educadas, café ruim na redação, correria. Mas agora liberou geral, e todos podem saber como é legal ser jornalista... vamos lá! Quem se habilita?
Sério, estou em crise com a profissão. Estou dando um tempo e por período indeterminado. Enquanto isso, escrevo aqui, quando der vontade, não vou falar da morte de famosos, nem de gripe (afinal, faz duas semanas que estou gripada, mas acho que é o tipo normal).
Um comentário:
Ahh droga, queria tanto ouvir mais alguma piada idiota sobre gripe ou Mike... hehehehe...
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