23.9.08

Amor meu, só meu*

Que seja assim. É tão perfeito. Meu coração sempre dispara a sua presença, sorrio quando te vejo. Tua voz... Tudo isso torna mais intenso o meu sentimento. É tão sincero, vejo você seguindo, feliz... Não, não olhe para trás, por favor, não retribua o olhar... não é preciso. Ahh!

Não precisa me amar de volta e transformar tudo num drama ou tragédia. O que eu sinto é suficiente. É seguro. Não exige troca de farpas, conversas complexas, cobranças. Você é o que é e eu sinto o que sinto.

Vai que você gosta de mim também. Não, não quero. Ter que enfeitar as palavras, pendurar faixas nos viadutos, ouvir músicas melosas, fazer juras de amor eterno. Isso não é pra mim, está ótimo do jeito que está.

E se eu não atender as expectativas, não ser boa o bastante... Não quero te magoar. É melhor assim. Você lá e eu aqui. Vai que você não me ame como eu te amo... E então eu ficaria frustrada, esperando mais de você... e você com seus problemas e um meio amor. Não! Eu quero um amor inteiro ou nada feito. Do contrário, o que eu tenho me basta.

É totalmente controlável, ao meu alcance. Por que trocaria isso por incertezas, inícios traumatizantes, questionamentos e questionários, dúvidas e mais dúvidas. Não estou preparada para os jogos, não quero provar nada a ninguém.

Deixem-me em paz com meu amor platônico...

*Isso é uma ficção. E um exercício dramático...

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