16.1.09

No princípio...

... era o verbo. A palavra apenas, significando e dando sentido a tudo. Era a pequena palavra construindo complexos castelos de cartas e sendo o vento que os derruba. Uma letra após a outra, formando quilômetros de extensão entre um ponto distante de outro. Pedaços preenchendo o papel. Colorindo vidas. Unindo corações. É a mesma palavra. A mesma que motiva guerras e as apazigua. Que suspira ideias e inspira sonhos. Sonhos que inflam como balões de ar quente. Estranho poder das palavras. Pinta mundos que não existem e verdades falsas. Desconstrói e inventa. A palavra aperta os grilhões que escravizam e ao mesmo tempo é a chave que liberta. E aprisioná-las no papel espanta os males e alivia. Eis porque gosto tanto delas. Elas que nunca abandonam. Estavam no princípio e vão me acompanhar até o fim.

Um comentário:

J disse...

Amém!
Vou fazer uma paródia do seu texto, que achas? HAuahuhauha... No príncipio era a cerveja... e ela me acompanhará até o fim! Huahuahuhuah, magineeeee! Eu sei dormi com o Bozo desculpe! O texto tá muito tezaum e as palavras são o mlehor presente que poderíamos ganhar!