18.1.09

Por tudo que somos

... e por tudo que nos permitimos ser. Não existe um certo ou errado. Ser demais ou de menos. Quem pode dizer qual a melhor dose de nós mesmos? Por que não transbordar partes do nosso eu? Eu não gostaria de calcular o quanto deveria ser gentil ou alegre ou quanto amor deve transparecer de minhas palavras. Não existe medidas para isso e não seria eu quem deveria inventar tal conta-gotas... uma régua para delimitar um perímetro instranponível de minha ideias. Um cronômetro para marcar o tempo para começar e parar. Eu quero testar meus limites. Avançar minhas fronteiras. Sei que alguns escrúpulos e princípios nunca desaparecem ou são tão maleáveis quanto os nossos sentimentos. Mas temos que nos permitir alguns luxos. Amar sem medidas. Mergulhos incalculados. Riscos não planejados. Como saber sem tentar? As consequências são consequências e elas existem para as decisões tomadas ou apenas consentidas. Dar um passo a frente possui efeitos. E ficar parado também. Basta escolhermos se queremos nos arrepender do que fizemos ou do que queríamos, mas não tivemos coragem de concretizar. Quero dormir com a consciência tranquila e não me remoer de remorsos. Quero decidir a hora de tomar o controle, mas também a hora de ceder as rédeas para que alguém me conduza. Não há hora e lugar certo. Mas nosso aprendizado depende das tentativas e erros. Isso nos faz ser o que somos.

2 comentários:

J disse...

É o que eu digo! Exatamente... isso ái! Já disse tô orgulhosa!
Caralho eu prefiro vc escrevendo assim, hauhauhauha, que textoo tezaum!

seniorita m. disse...

texto pé no chão hein, muito bom! e eu ainda agradeço pelas tentativas e os erros, sem eles não haveriam mudanças e aprendizados. ;)