5.2.09

Crise

Temos que deixar nossa marca sobre a face da Terra? Um belo escrito, uma descoberta incrível, um ato heróico? E aqueles que passam anônimos por essa existência? O que faz deles menores do que aqueles lembrados nos livros?
Me pergunto isso todos os dias. Me pergunto porquê de escolher certos rumos em minha vida. Onde quero chegar afinal? Porque parece que optamos por algumas coisas como se existissem pontos determinados onde devêssemos chegar... mas e se não for assim?
Precisa tudo isso? Creio que são as perguntas (sete até aqui) e não as respostas que importam. Já ouvi um desses ditos conhecidos que fala o seguinte: quando achamos que temos todas as repostas, vem a vida e muda todas as perguntas...
Meu consolo é que minhas crises são passageiras. Sou idealista, sim, sou utópica. E sei que uma hora esses pensamentos vão passar. Mas odeio me sentir perdida. Janeiro não foi como eu imaginava que fosse, o que indica que esse ano será construído sobre mudanças drásticas e alicerces oscilantes.
Não que eu despreze aventuras. Estou começando a crer que aqueles que tiveram uma infância e juventude um tanto apáticas acabam tendo uma vida adulta com uma pitadinha de caos para contrabalancear. Deve ser uma regra do cosmos. Ou então falta de pulso firme em nossas vidas. Só o tempo dirá.

2 comentários:

J disse...

Apesar do tema ser preocupante o texto ficou leve... Regra do cosmos, nunca tinha pensado nisso! Hehehe... Acho que nós somos todos uns pirados que fazemos as regras e escolhemos os nossos caminhos, o único problema é que a gente não sabe onde vai dar, nem se a escolha foi boa... enfim, coisas da vida!

caroline p. disse...

acho que é culpa da numerologia... hehehehe