*Para ler ouvindo:
Don't Panic
Coldplay
Mesmo com os dias perdidos pela distância, barreiras que foram criadas e todas as decisões tomadas, o tempo não parou. Muito pelo contrário, correu mais rápido do que imaginava. Nada ficou estático, tudo foi conforme a correnteza pediu e não fiz nada pra impedir.
Nos dias que se passaram, os sorrisos tomaram conta. Ombros foram oferecidos, lágrimas e angústias secaram. Ouvi músicas bonitas que não chegaram até aí. Refrão que não saiu da cabeça. E dancei.
As obrigações chegaram. Tomaram conta. Reclamei, mas não as evitei. Permiti que me preenchessem. E foi assim que os dias perdidos ficaram cheios. Controlados. Razoáveis. Suportáveis.
Esqueci as lamentações. Melhor, deixei de lado. Lembrei que não se perde o que não se tem. E que os livros de auto-ajuda mentem. Me costurei sozinha, me ergui com a fortaleza. Por final, sorri. Corri para as raízes. Vi um mundo pra conquistar. Me permiti o silêncio até sobrar só a saudade. Ganhei paciência e, finalmente, fiquei tranqüila.
Não consegui esquecer. Nem preciso disso. Só se deixa escapar da memória o que faz perder o controle. E foi isso que descartei. Sobrou a esperança. Dessa não consigo me despedir.
Um comentário:
q bonitooo, vou chora! rs
Postar um comentário