10.10.08

dinheiro na mão é vendaval

Tudo na vida tem seu preço e tudo que se faz é cobrado no final. Nunca essa frase fez tanto sentido pra mim. Hoje, quase tive um colapso por saber que devo para três bancos. Sim, isso mesmo, três.


Eu tenho 26 anos e nenhuma posse. Nada. Zip. Só uma gata que eu ganhei, algumas peças de roupas compradas na liquidação e uns sapatos coloridos. Só isso. Interesseiros de plantão podem me esquecer.


Mas eu sei bem como isso aconteceu. Eu tenho uma teoria sobre a solidão e o mercado que merecia um estudo. Não importa explicar agora. Eu só sei que a minha depressão custou caro. Roupas, viagens e outras formas baratas (para fazer o trocadilho) de compensar as perdas.

O ano foi difícil, mas agora que eu recuperei a sanidade, tenho que arranjar um jeito de pagar pelo prejuízo. É hora de crescer, Caroline. É o que me diz o extrato bancário. Crescer não é fácil, esquecer das futilidades para se preocupar com o futuro também não. Maffesoli diz que procuramos remédios imediatos para nossas doenças da alma (roubei o termo do Fabrício). E essa é a realidade.

Quais são as verdadeiras drogas que nos livram de nossas insatisfações? Eu sei que algumas servem de placebo, nada além disso. Em casos não patológicos, a cura é gratuita. Eu aprendi isso. Um abraço fraterno, um sorriso e uma risada não custam nada.

2 comentários:

workaholicarol disse...

ai, Caroline do Pulinhoss.... q fase, hein...

caroline p. disse...

to pobre!!! :(