12.10.08

a sala do silêncio

Quando fomos a Porto Alegre ano passado, na Exposição dos 50 anos da RBS havia uma sala do silêncio. Não tinha como "ouvir" a ausência de som pois a sala era movimentada, com um monte de gente entrando e saindo, mas a idéia era ótima.
Eu queria ter uma sala do silêncio dentro da minha própria cabeça. Um lugar para onde meus pensamentos não chegassem e eu ficasse em estado de repouso. É disso que eu preciso. Da calmaria no meu cérebro.
Sempre tive problemas em controlar minha imaginação e essa mania de prever os problemas. Sofro em dobro, então. Trabalho em criar monstros e, depois, em destruí-los. Gostaria de mantê-los todos guardados no armário das tranqueiras que fica logo ali, perto do neurônio número 2.243.579.158.
Eu tenho facilidade em esquecer coisas ruins que aconteceram comigo, em guardá-las no tal armário. Isso é bom. Mas, ao mesmo tempo, insisto nos mesmos erros que me fizeram sofrer antes. Qual é o meu problema? Será que sou masoquista emocional?
Não sei a resposta. Mas a dificuldade em me afastar de pessoas que, mesmo sem querer, me fazem mal é a prova de que é preciso mudar? Será que isso me torna uma tola? Provavelmente o leitor esteja concordando que sim. E essa deve ser a resposta certa. A resposta que eu não posso guardar no meu armário, preciso lembrar sempre.

7 comentários:

J disse...

Se eu disser pare de pirar guria, soará muitoooo simples... mas entenda isso como uma longa conversa com milhões de reflexões absurdas e conceitos sobre piras que no fim resultariam nesta mesma simples frase: Pare de pirar guria! hahahaha...

Acho q cada situação é nova, até mesmo quando é a mesma pessoa, e se não for, então é mais novo ainda, e vc não pode ser preconceituosa a ponto de criar monstros q talvez venham a não existir... isso não é justo!

Mas é fato que uma mudança se faz necessária, precisamos eu vc e Ana Banana, parar de superinterpretar as coisas. Acaba não sendo justo com a gente pensar tantooooo antes de embarcar em algumas canoas, por mais furadas que sejam, vamos deixar a água correr, pelo menos um pouco. O que acha?
Se a gente superinterpretasse menos, pensasse menos, viveriamos mais, e se vivessemos mais, não sobraria tempo pra pirar e pra sofrer se uma canoa realmente afundasse... essa é a minha teoria do momento, hehehe, resta saber se funciona!

caroline p. disse...

Belo sermão, dona Lucy. Fica tranqüila, foi só um desabafo. É mais um moinho de vento que durou uma hora e quarenta minutos. O tempo certo de um filme que sempre me salva. Sei que parece difícil acreditar, pq esse texto vai ficar aqui publicado, mas já passou. Eu sei as regras da vida tranqüila. Não te esquenta. Sou praticamente o Pai Mei de como sair das crises. hehehe
Obrigada pelo puxão de orelha!

workaholicarol disse...

tive uma idéia... q tal mudar o nome do blog para Central de Neuras?? hauhauah

tá, droga... amanheci piadista...

J disse...

Desculppeee, não era pra ser um sermnãoo Pai Mei hauhauhauahuahuah... eu aproveiteo a onda pra desabafar tbém e pra pirar na batatinha é divertidooo... hehehe...
Mas eu sei q vc não surta sempre, diferente da Ana, hahha... (Piadista é?!) kkk
Enfimm... pode pirar por 1 hora e 40 minutos sempre, eu dexo! Hahah...
Bjusss

workaholicarol disse...

tava demorando pra começarem a avacalhar....

FrizzGirl disse...

Sala do silêncio pra mim tb! É ótimo vê-las escrevendo novamente num blog! Amo vcs!

caroline p. disse...

Frizz...
que surpresa boa! espero que esteja gostando das nossas piras. beijos